sábado, 18 de setembro de 2010

MORRO DO CANAL E VIGIA


Aproveitando um sábado ensolarado, após alguns dias chuvosos preferimos fazer algo simples e tranqüilo, um bate-volta.




Sendo assim, Eu e Benjamim, partimos para Piraquara-Pr, para conhecer o Morro do Canal e Vigia, formações rochosas de mais ou menos 1300m de altura que ficam numa região das mais importantes para os Paranaenses, os Mananciais da Serra, com seus diversos afluentes que contribuem para a existência de vários rios importantes do Paraná, tais como o Iguaçu onde temos em sua Foz uma das mais belas paisagens do mundo.










A trilha é muito tranqüila e demarcada, com um excesso de correntes e grampos sem igual, pelo menos na trilha do Morro do Canal, onde fizemos em 45 minutos de caminhada. Com uma bela vista de Curitiba e de um mar de montanhas pertencentes provavelmente a Serra da Farinha Seca e a do Marumbi, o lugar nos reflete à dificuldade que a natureza esta tendo para resistir ao crescimento urbano da região, ficando a floresta densa, cada vez mais apertada nas montanhas e em seus vales.
Iamos  fazer a travessia para o vigia, mas optamos em não fazer por não conhecer a região e não ter obtido informações precisas de tempo, pontos de água, possíveis dificuldades de orientação.

Resolvemos descer, e o fizemos tão rápido quanto a subida, estávamos no começo da trilhGa novamente, para aproveitar melhor aquele dia maravilhoso, optamos em subir o Vigia.

Em cerca de 1h:20min subimos o interessante Morro que conta com uma vista muito bonita da Serra e de seu vizinho Morro do Canal, com a Represa em Piraquara sempre ao redor.

De volta ao sitio que tem o começo da trilha, comemos na lanchonete que existe no local e voltamos em seguida para a city.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

BAIRRO ALTO E SUAS MARAVILHAS

Antonina/Pr, minha adorável terra natal é abençoada pela Mãe Natureza que a cada centímetro de terra nos deslumbra com suas belezas.
Quando sobra um tempinho, não penso duas vezes para dar um pulinho no Bairro Alto ou em outros Bairros longinquos da cidade para admirar essas belezas.
Segue abaixo um final de semana qualquer que o grupo, deu um desses pulinhos e conheceu algumas cachoeiras

quinta-feira, 8 de julho de 2010

AGUDO DA COTIA

Voltando á fazenda da bolinha após alguns meses, com previsão de tempo bom e Lua Cheia, partimos para uma jornada nada simples.

O objetivo era subir o Ciririca pela trilha de cima e no dia seguinte partir para o Agudo da Cotia nosso último Pico a ser batido, na Serra do Itibiraquiri.

Eram 7h:20min da manhã quando começamos a caminhar, nas costas como sempre aqueles 12 a 15 Kg, de equipamento e rango.

Que saudades daquela trilha tão gostosa de fazer (...a do Camapuan), onde você não precisa nem carregar aguá, e servia de aquecimento para a longo jornada que estavamos encarando.

Ohh a laje do Camapuan!! Até parece que não tem fim!! Na laje encontramos outros montanhistas voltando de sua estadia nessa bela montanha.

Sem quase parar, se não para recuperar o folego, partimos para o Tucum, onde fizemos uma pausa maior, novamente encontrando outros montanhistas acampados, curtindo aquele maravilhoso dia de céu azul, contemplando aquele cenário de extrema beleza.

Assinatura no livro, mochilas nas costas e continuamos nosso trajeto. A encosta do Tucum, parecia estar bem mais tranquila do que anos anteriores. Passando o vale do Tucum e o Cerro Verde antes de pegar a trilha para o Luar, perguntei se os dois não queriam aproveitar para conhecer o Cerro.

Com aceitação total arriamos nossas mochilas na trilha e partimos para o Cume do Cerro, alcançado rapidamente apesar da vegetação mais fechada, daquela montanha.

Curtindo aquela vista previligiada do Pico Paraná e Camelos, observamos o restante do caminho que precisariamos passar, até o morro das plaquinhas, então proceguimos.

Novamente mochilas nas costas, descemos o restante do pé do Cerro, floresta a dentro aproveitamos para pegar aguá, já que pela última vez que eu e Benjamim estivemos ali, não havia muitos pontos com aguá na travessia.

Cada vez que passamos por uma trilha a mesma fica mais fácil e o Pico Luar que outrora tinha sido uma tortura, desta vez parecia bem mais tranquilo.

Aproveitamos para comer melhor e então rolou um franguinho com ovo cozido, que recuperou toda nossa força.

Era nosso quarto cume em um dia e assim mesmo estavamos empolgados, para completar o planejado.

Descendo os campos do Luar aproximavamos do local onde eu e Benjamim um ano atrás haviamos desistido e retornado pelo mesmo caminho, uma descepção do tamanho do Ciririca.

Chegando ao local da parada na aventura anterior, notamos o quanto estavamos próximos da conquista, pois dava para ver a trilha nos campos do Ciririca, proceguimos...

A trilha seguiu costeando um morro e entrou num rio seco com pedras enormes e buracos assustadores, que com a falta de Luz já que passavam das 17h:00, ficavam ainda mais sinistro.

Em pouco tempo saimos na “Ultima Chance”, lugar de parada para nos alimentarmos e coletar aguá, para usarmos no cume da montanha.

A subida do Ciririca não foi nada fácil a primeira perna dele até que passou bem, mas o desgaste físico daquele dia, estava chegando ao extremo, por conta da falta do preparo fisico meu e dos companheiros.

Para piorar minhas pernas estavam assadas, em carne viva, por conta de uma calça nova, que não me caiu bem.

Passando a Laje do ciririca, com aquela espetação toda naqueles abacaxizinhos, parecia que o pior já tinha passado, eu só queria tirar aquela mochila das costas, armar a barraca e desmaiar dentro.

Mas começou a crista....que fizemos numa eternidade, dado as condições em que nos encontrávamos.

Finalmente no cume, após 13h:00 de caminhada, cumprimentamos um pessoal que lá estavam acampados e rápidamente começamos a montar a nossa barraca, já que o frio começava a apertar.

Tirei aquela roupa suja coloquei roupa limpa e tratei dos meus ferimentos, enquanto Benjamim preparava o miojo nosso de cada dia.

Saboreamos a massa juntamente com um vinho, para relachar e em seguida o cansaço nos fez deitar.

Na manhã gelada ninguem, quis ver no nascer do sol, o Ciririca era a montanha coadjuvante a montanha da vez era o Agudo, então deixamos nossas coisas no Ciririca e seguimos em direção aos Agudos.

Eu fiz curativos nas assaduras e emplastei de hipoglos as pernas, para aguentar mais um dia de caminhada.

Saimos 9h:00 da manhã e rapidamente já nos encontravamos na laje onde haviamos parado na ultima aventura do ano passado.

Descemos pelo caminho errado e fizemos um vara mato lá embaixo para achar a trilha, encontrando-a depois de alguns minutos.

A trilha é fechada e já esperavamos por isso, já que aquilo ali não é prá qualquer um. Com alguns pontos que há necessidade da utilização de cordas que ali ficam, amarradas em arbustos e lisas como se estivessem engraxadas, por conta da umidade.

Nos campos próximo dos Agudos, a vista do Gigante Ciririca nos assusta e percebemos a volta que é preciso dar para ir em direção ao Agudo da Cotia.

Antes da subida definitiva do Agudo numa parte de floresta um Rio de altitude que parecia um oasis em meio aqueles campos tão secos nessa época do ano.

A subida do Agudo foi tranquila, levamos 3h:00 de um pico ao outro e contemplamos um visual inédito para nós. Um dia Maravilhoso, assim como a vista...que vista!!!

Fomos para um mirante a beira de um precipício e ali comemos antes de fazer o trajeto de volta.

No retorno achamos o trajeto certo e passamos por mais uma corda que parecia um barbante amarrado, levamos 2h:40 para voltar e optamos em retornar naquele mesmo dia.

Começamos a descer o Ciririca às 16h:00 e sabiamos que boa parte do caminho seria a noite, não nos importamos mesmo tendo feito apenas uma vez essa trilha por baixo e sabendo que levaria mais ou menos umas 6h:00.

Na “ Ultima Chance” eram 17h:00 e apertamos o passo, não adiantou muito, logo escureceu e tivemos que andar mais devagar, por conta dos imprevistos, mesmo assim, tombos, enroscos e dúvidas na trilha eram inevitáveis.

Sobe e desce morro e nem uma noite de uma bela lua cheia não nos ajudou naquele vale escuro.

Chegamos na única parte de corda que existe por baixo e passamos com adrenalina a mil, por conta do risco que proporciona, aumentado pelo escuro e o cansaço de andar o dia inteiro.

Estavamos tão cansados que até na trilha do Camapuan nos perdemos e chegamos a voltar pelo mesmo lugar, a cerca de 10min da chegada na fazenda.

O corpo já andava sozinho e eu só pensava em chegar na fazenda, não queria nem mais tirar a mochila das costas para não ter o trabalho de recoloca-la, um último tangue nos deu a energia de terminar aquela jornada e 24h:00 chegamos na fazenda, nos rendendo ao chão.

Ajeitamos as coisas e partimos para Antonina, com direito ao X-Salada do Tio Doca.